13 de setembro de 2011

PM suspeito de matar policial civil em Salvador está preso



O policial militar suspeito de matar um policial civil na madrugada desta segunda-feira (12) está preso, segundo informa nota oficial divulgada pela Polícia Militar. De acordo com a nota, o policial foi preso em flagrante após o depoimento e posteriormente foi encaminhado ao Centro de Custódia Provisória, localizado no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador.

Ainda de acordo com informações da Polícia Militar, foi instaurado um inquérito para apurar circunstância do crime. A suposta arma utilizada foi encaminhada para perícia técnica. O IPM tem um prazo de 20 dias para conclusão do inquérito.
Autoria
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou, via nota, que o sargento da Polícia Militar, membro do Grupamento Aéreo da corporação (GRAER), é o autor dos disparos que mataram o policial civil Domingos Ramos Soares , de 55 anos, nesta madrugada. A Corregedoria da Polícia Militar e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil estão apurando as circunstâncias dos fatos.

A manhã desta segunda-feira (12) na Delegacia de Furtos e Roubos (DRFR), em Salvador, foi marcada pela surpresa e comoção com a chegada da notícia do assassinato do policial civil. Segundo informações preliminares sobre o caso, o policial civil dirigia seu carro recém-comprado quando teve a traseira batida por um ônibus.

Por isso, teria ido até a Transalvador tentar registrar uma ocorrência contra a empresa de transporte. O crime teria sido cometido depois de uma suposta discussão entre os dois oficiais. O carro da vítima foi alvejado com quatro tiros, sendo que alguns dos disparos atingiram o policial nas costas, segundo a polícia civil.

“É um sentimento de consternação e revolta. Tiro pelas costas? Não tem justificativa, não há nada a declarar. Ele não era um homem de rua, falava baixo. Todo mundo aqui quer a verdade”, indigna-se um colega.

“Ele tinha quase 38 anos de carreira, era um profissional pacífico, calmo, nesse momento só podemos dar apoio à família”, diz um colega, que era coordenador da vítima. “Era uma pessoa que dobrava o serviço no setor de custódia para complementar a renda, tratava não apenas os colegas bem, mas como os familiares dos presos.

Era um policial exemplar”, conta a escrivã da delegacia, colega de Ramos há 10 anos. Nenhum deles quis ser identificado por receio de represália.G1

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