8 de novembro de 2013

Falta de educação sulbaiana gera ameaça


As ameaças de moradores de Brusque, Santa Catarina, a migrantes do sul da Bahia acusados de arruaça e desordem provocaram preocupação em Buerarema. Cerca de 6 mil pessoas do município hoje residem em Brusque.
Numa carta, um grupo de quase 20 pessoas de Santa Catarina promete matar baianos, chamados de "desordeiros". Os migrantes são ameaçados por ouvir som em alto volume, promover farras durante a semana e falar sempre alto.
São os mesmo abusos que vemos todos os dias em Itabuna e cidades vizinhas, vindos de pessoas que não respeitam os vizinhos, desprezam as leis e agem sem civilidade. Só que em Brusque não existe a tolerância daqui.
A carta ameaçadora foi discutida na Câmara de Buerarema nesta semana. Segundo o vereador Elio Almeida, pelo menos dois ônibus saem todos os meses do sul da Bahia para o município de Santa Catarina.
Os migrantes vão para Brusque na esperança de encontrar emprego. A cidade catarinense tem cerca de 116 mil habitantes, dos quais 10 mil, aproximadamente, são migrantes do sul da Bahia.
Eles deixam o estado nordestino em busca e emprego na indústria, comércio e serviços em Brusque. Alguns deles conseguem ter até dois empregos. E é essa facilidade que atrai também trabalhadores sem qualificação.
Migrantes do sul da Bahia que são civilizados e moram em Brusque também reclamam das arruaças desta minoria.

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